domingo, 26 de abril de 2015


 Ela me impôs um tempo de reflexão 
e achei que era culpa minha,
pensei nisso, até lembrar dos períodos
em que se fecha espontaneamente para o 
mundo todo aqui do lado de fora.

 Não a culpei, nem absolvi.
 Mas, dessa vez, não fui atrás,
afinal de contas, não vou passar o
resto da minha vida sendo obrigado 
a aturar esses períodos particulares inteiros.

 E é por isso que prefiro seguir
com tudo mais, sem ter que me comprometer
a esperar sua boa vontade de estar aqui,
ou de querer conversar.

 É bom que continuemos assim,
pelo menos por enquanto,
e prometo fazer o máximo pra te respeitar,
evitar te encontrar, mas não precisa
que eu vá chorar.



                                                  Tato.                           

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