terça-feira, 3 de março de 2015

Agora é por mim...


 Você está na parte mais baixa da minha lista,
que é pra eu não ficar espiando...
 Me voltou precisando de apoio,
e eu, como tolo, me deixei iludir...
 Aquela dose da vacina, lembra?!
 A que estava atrasada?!
 Pois é!
 Esqueci de tomar...
 Ou talvez tenha sido proposital também...
 Pelo fato de ser contra você.

 A verdade é que eu não sei
se eu realmente amo você,
ou se me apeguei às nossas lembranças,
se gosto da sensação que a lembrança me traz.

 Não posso continuar com isso,
me desculpe...
 Pensei que saberia separar,
que eu era forte o bastante,
mas não deu...

 Eu quis te ver melhor,
e juro se for preciso.
 Mas já estava reiniciando
o jogo com o meu coração
e eu não aguentaria...

 Tive que ir-me,
sem olhar pra trás,
porque se olhasse
voltaria com certeza,
e não a teria novamente,
digo, a coragem de te deixar.

 Eu sei que não lia
as minhas mensagens
por que não queria responder,
por que, talvez voltasse a ficar no seu pé,
mas não vou mais...
e talvez você sinta uma falta...
falta de um alguém que faça isso...

 Eu não vou estar lá...
 Jurei uma vez
que não daria meu braço à torcer,
e descumpri a promessa,
mas existem erros que não se repetem.


              Théo.                      

Lembrete pra não voltar


Sei que não foi fácil pra você,
E não precisa pensar que para mim foi,
Que a resposta também seria
Um enorme tudo não!

Diferente de você,
Realmente eu tentei superar,
Esquecer tudo isso,
E tudo aquilo,
E tudo mais que pensamos e
Não aconteceram.

Nunca quis que você sofresse,
Assim como nunca quis sofrer.

E mesmo sem a intenção,
Magoamo-nos,
Cortamo-nos,
Mesmo que não superficialmente,
Machucamo-nos onde mais dói,
Onde quase nunca cicatriza.

Não nos adianta gastar tempo
Tentando encontrar um culpado
Pois erramos os dois,
Usamos de todas as armas que nos dispúnhamos.

Foi, como se costuma dizer,
“Chumbo trocado” e segundo
Ainda o ditado,
Eles deveriam não doer...

Ainda sobre o chumbo,
Admito que errei por retribuir...

Sobre as cartas,
Errei por tê-las escrito.

Sobre as desculpas,
Usamos o termo errado
E por isso estamos sofrendo ainda...
O termo correto seria perdão.

Mas não fomos capazes de
Perdoar, de esquecer,
De demonstrar o tal amor
Que dizíamos sentir,
De deixar ir sem dor,
Sem rancor, apenas ir...

Mas não a culpo,
E nem a mim mesmo,
Só tenho dois conselhos:
Não erre assim novamente;
E nem tente voltar aqui,
Não estarei mais,
Nunca mais para você.

Sobre segundas chances,
Não me peça,
Pois já seria sua quinta...

Sobre possibilidades,
Todas daqui pra frente!


     Théo.