Ela era assim,
espontânea, e me chegou
com um novo mundo
de tantos tons sobre o carmim...
Parecia brincar
com o brilho dos meus olhos
E ela ficava ainda mais linda
quando estava ao telefone comigo
a bateria ameaçava acabar
e ela com toda presteza do mundo,
se colocava de pé escorada na parede
com o telefone conectado á tomada,
sem ter que perder a minha voz,
nem eu a dela.
Do outro lado da linha,
eu a visualizava,
com aquele sorriso encantador,
satisfeita por ainda me ouvir desse lado...
E ficava mais perfeita a cada segundo,
a cada risada,
e a cada palavra pronunciada.
Não sei como acabar...
Porque ela nunca terminou,
nós nunca terminamos,
não pronunciadamente.
E às vezes eu até prefiro assim,
nas outras, me dói o músculo cardíaco
basta apenas um chamado dela,
e me desnorteio toda outra vez...
Mas ela não tem minhas intenções,
e então, nessas possibilidades,
a amizade me basta...
Infinita dentro de mim,
renasce todos os dias nas minhas lembranças.
Minha Super Mulher
feita de tantos infinitos particulares.
Ingrid Nogueira.
Nenhum comentário :
Postar um comentário