quarta-feira, 12 de novembro de 2014

 Aquela nossa conversa me soava como poesia.
 Aliás, como todas as outras.

 Mesmo quando em brigas,
pois quaisquer palavras pronunciadas 
por tão divinos lábios soam
como a melodia da música,
entoada pelas notas delicadamente 
arrancadas, a carícias da cítara,
como se teu corpo fosse a cítara e 
meus lábios as mãos do instrumentista,
como se ao nos tocar entoássemos sons
tão agradáveis, que todo o Universo
conosco dançaria...

                                              Théo.                       

Nenhum comentário :

Postar um comentário