Que durante esse tempo todo em que
ficamos sem nos falar, sem nos ver,
é verdade que eu quis te escrever.
Que eu não te esqueci,
como pensei que aconteceria.
Que tentei não lembrar de você.
Que sonhei com você,
e que foi sem querer.
Que te amo inconscientemente,
e que não sei o porquê.
Que continuo não concordando com suas manias
- que não esqueci -,
e nem por isso te odiei.
Que mesmo sem você,
eu consigo viver.
Que eu te escrevo,
mesmo que sem querer.
Que quero tudo,
mas quero mesmo é te aborrecer.
Que não acredito mais em você.
Que apesar de tudo,
não vou mais te dizer...
Mesmo que queira me contradizer,
que queira me convencer,
e queira me distorcer.
Que deixei de te pertencer.
Que decidi não mais te escrever.
Que não acredito mais em você,
que sonhei comigo sem você,
e já sei que sem você, eu posso,
finalmente viver.
Mesmo que queira me contradizer,
que queira me convencer,
e queira me distorcer.
Que eu dancei sem você,
só pra você saber,
que eu gozei a vida sem você.
E que pra constar,
eu me diverti sem você.
Só pra dizer que
eu esperei você abrir a porta.
E que se você quiser,
eu espero você abri-la,
espero você sorrir,
e quando fechar os olhos pra piscar,
eu possa te beijar,
mas só se ainda quiser.
Théo.
Resolvi causar certos desconfortos que até ontem eu evitei... A sociedade sempre me impôs regras de "como me portar", "como ser" ... Cansei de toda essa ladainha, não vou mais maquiar, e está decidido! O que me faz ser eu, são as diferenças e aceitações que carrego comigo. Sozinha, resolvida, lésbica, atriz, jovem, e orgulhosa de mim mesma. Sem visar conforto aos leitores, eu sou desse jeito, e não vou me conter para agradar à ninguém. Sejam bem-vindos ao que eu sou!
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