sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Brincadeira de poeta

Meu coração disparou,
Quase que do peito saltou.
Foi só de tanto esperar,
E eu passei o tempo á pensar
O que podia falar,
Se era sensato ou não,
Me entregar de cara á paixão.
Seu dedilhar no POP ouvi.
Vi seu lindo riso no céu.
Senti seu swing na roda da bossa,
Na beira da praia,
Ao som do Caetano e da Gadú,
Encheu o meu céu de areia,
Pôs estrelas e a Lua no mar,
O meu mundo de ponta-cabeça,
De medo adoçou meu pavor.
Não perdi tempo procurando rimas para tudo ter sentido.
Porque depois que entrou na minha mente,
Nada mais tinha sentido se não envolvesse você.
Não que houvesse antes,
Só haviam alguns poucos motivos pra tudo.
E enquanto de madrugada eu escrevia,
Tive a certeza que te encontraria.
Foi na época em que

De ser poeta eu podia brincar.



                          Théo.                        

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