sábado, 13 de dezembro de 2014

E de mim, eu mesmo

E você ainda acha que vai ser assim,
Olho para todos os lados,
Vejo todos á minha volta,
Corro, e ninguém sabe que estou lá.
Quem me percebe,
Não vê meus olhos,
E finge ser meu espelho,
Mesmo sem querer.

Me carrega na lembrança,
Fotografia do que se não vê,
Luz que ilumina pensamentos claros.
Raios que confundem, e se fundem com sentimentos.
Eu quero partir, ir embora,
Eu preciso descansar,
E bolar novos destinos e planos,
E não encontrar-te novamente,
E rir-me de mim,
E fazer da morte, luz,
E da dor, sonho e
De mim eu mesmo,
Deixar de ser quem eu me projetei pra ser.
Começar á amar e não mais ser sombra.

Sorrir, e quanto mais de mim for, ser você.


                  Théo.                        

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