Eu ainda não me decidi
sobre todas aquelas palavras.
Não fui eu quem disse que estava perdendo o
sentido, esquecendo os porquês.
Tudo o que fiz foi cumprir um desejo seu.
Me lembro daquelas palavras na madrugada,
no frio, sob a seda dos lençóis.
Eu até pensei em lhe telefonar,
eu juro que eu quis,
mas não sei bem se por orgulho
ou altruísmo,
me lembrei daquela noite,
e todas aquelas palavras.
Lembrei também da agressão,
estranhamente sexy,
com que proferia cada uma delas,
com que me olhava.
É impossível esquecer também o
ardor e todo o desejo que senti
intensamente por aquele seu olhar.
Anjo, perdona-me as faltas,
e esqueça-me os excessos.
Esqueça-me, aliás, tudo!
Perca-me em meio à seu mundo,
mas tenha-me ainda em ti,
guarda-me apenas o rosto e
sinta-me ainda,
meus beijos, cheiro e gosto.
Que falhe-te o humor,
mas que permaneça-te o amor.
Helena d'Fleur.
Resolvi causar certos desconfortos que até ontem eu evitei... A sociedade sempre me impôs regras de "como me portar", "como ser" ... Cansei de toda essa ladainha, não vou mais maquiar, e está decidido! O que me faz ser eu, são as diferenças e aceitações que carrego comigo. Sozinha, resolvida, lésbica, atriz, jovem, e orgulhosa de mim mesma. Sem visar conforto aos leitores, eu sou desse jeito, e não vou me conter para agradar à ninguém. Sejam bem-vindos ao que eu sou!
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