domingo, 8 de março de 2015


 Escrevia-te no escuro,
para que ninguém me
pudesse ter acesso.

 Escrevia-te na minha cama,
e todos viam-me
prazerosamente a sonhar.

 Escrevia-te canções
e na minha pauta
a tinta se descoloria.

 Escrevia-te e era 
docemente aceito...

 Foi quando o Sol 
se animou,
tocou minha pele
e tudo se acabou,
 Acordei.



                   Flora.    

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