sexta-feira, 26 de junho de 2015


 Eu avisei para deixar,
que o que tem que seguir, segue;
 Mas ela não me ouvia.

 Aprendeu nas suas introspecções,
que a voz do silêncio também é audível,
e seus conselhos são valorosos; 
 Sábio antigo que é, velho Tempo!

 Chamei-a "Flor", para preservar-lhe 
a vida anônima que leva.

 Triste o fato de estar, 
minha amiga,
apaixonada por aquela mulher que a faz sofrer,
mas não quis me ouvir,
logo eu que tenho experiência 
com esses amores, mas "tudo bem!" 
ela ainda aprende.

 Coitada!
 Primeira mulher e ela já gamou,
e ela que não sabia o que os homens passam por querê-las.


               Ingrid Nogueira. 

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