Eu não consigo escrever...
O que passou,
agora não me inspira.
Não foi tão bom
quanto todos nós esperávamos,
porém foi tão mais doce,
foi tão cheio de pureza...
A dor não me fez mal,
morava ali um prazer
que me era favorável,
e trazia acumulada
em mim,
tanta disposição...
Meu corpo fiz como
se evoluísse, se transportasse
para outro lugar, e
pra outra realidade,
tanta imensidão...
Não acreditei que aquilo
pudesse realmente existir.
Por que me envolveu
e me iludiu, e me
doeu o abandono tanto...
Eu rezei tanto
(pedi repetidas vezes)
pra não te querer,
e depois pra não
te ter, e mais ainda...
pra não te perder...
E quando você foi
embora, me fiquei muda,
e triste, e com todas as
lembranças...
O meu corpo ainda
clama os sentidos que
eu não conhecia,
mas foram despertados
por você,
e só funcionam
com você.
Ingrid Nogueira.
Resolvi causar certos desconfortos que até ontem eu evitei... A sociedade sempre me impôs regras de "como me portar", "como ser" ... Cansei de toda essa ladainha, não vou mais maquiar, e está decidido! O que me faz ser eu, são as diferenças e aceitações que carrego comigo. Sozinha, resolvida, lésbica, atriz, jovem, e orgulhosa de mim mesma. Sem visar conforto aos leitores, eu sou desse jeito, e não vou me conter para agradar à ninguém. Sejam bem-vindos ao que eu sou!
Nenhum comentário :
Postar um comentário