segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Por que é que ela foi
a sua falha escolha?
 Porque se materializar
e fazer ser vista
através dela?

Inspiração,
porque ela pra ser
alvo de toda a sua
fonte, de onde você
nem flui?

Porque nela
você escondeu o
seu motivo?

 E porque,
qual foi a graça,
de me viciar nela?

Estou mesmo
te colocando na parede,
porque não é justo
comigo.

 Meu subconsciente
já tenta se preparar
quando eu vou à
um lugar onde eu
talvez possa a encontrar.

E eu não sei
aonde mais me
esconder.

Eu não sei prosseguir
daqui...

 Isso é um pântano,
e eu não quero me
afogar, eu não quero
me rasgar com as
suas raízes,
não sei esconder
que como uma serpente,
sorrateira ela se
escondia...

E fico lembrando
minha noite com ela...

Com verdade
eu afirmo que
nada foi a desejar...


Eu me arrependi
da rapidez,
e da brutalidade...

Agora eu te quero
doce, mansa, dominada,
mas que me queira
a mim também,
tanto quanto eu a você.

E como num princípio
de tempestade,
tudo junto...
 e um silêncio infindável,
a turbulência
que ainda vem...

E eu, mar,
que te absorvo,
com lentidão
e paciência daqui.

Eu quero a
sua calmaria
em mim,
e se não foi assim,
que a minha loucura
te confunda o saber.

Não quero suas
partes...

Deságua em mim,
você rio, eu mar...

Eu te amparo
quando fores
queda d'água,
e me misturo com
você, no momento
em que eu  encontro
a tua boca.


 Ingrid Nogueira.

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