Eu ando pelas paredes,
eu me vejo andar,
como num caleidoscópio,
ilusão de ótica.
Mas da natureza que eu venho,
nada é loucura,
nada fora o ódio.
Minha mãe é dona das águas,
e tem nome forte,
e dela emana amor,
minha mãe é sereia
de água doce.
Eu brinco,
e danço,
eu me ofereço na areia.
Eu cresço,
mas só eu é que vejo.
Há um calor que arde,
meu peito inflamado
sabe que já é tarde,
mas a minha mente reclama.
Não é justo,
ilusão de vodka.
Ingrid Nogueira.
Resolvi causar certos desconfortos que até ontem eu evitei... A sociedade sempre me impôs regras de "como me portar", "como ser" ... Cansei de toda essa ladainha, não vou mais maquiar, e está decidido! O que me faz ser eu, são as diferenças e aceitações que carrego comigo. Sozinha, resolvida, lésbica, atriz, jovem, e orgulhosa de mim mesma. Sem visar conforto aos leitores, eu sou desse jeito, e não vou me conter para agradar à ninguém. Sejam bem-vindos ao que eu sou!
Nenhum comentário :
Postar um comentário