Houveram convulsões na minha cabeça,
houve também espasmos por todo
o meu corpo,
e eu perdi o controle.
E não sou eu quem escreve,
mas agora, a inspiração que
dança nos meus movimentos.
As palavras sobrevoam os meus
pensamentos como se fossem
um enxame de abelhas ao ataque.
E agora estão zumbindo,
como se se organizassem em ataque,
dando fim a um intruso.
É o fim de um período escuro,
frio - frio não, gélido -
sozinho, onde eu me encontrava
- ou melhor, me perdia, me afundava -,
gota a gota.
Numa caverna fria,
com paredes de gelo,
que não paravam de escorrer,
com um teto feito lâmina,
feito espelho,
onde eu não queria mais me ver.
Ingrid Nogueira.
Resolvi causar certos desconfortos que até ontem eu evitei... A sociedade sempre me impôs regras de "como me portar", "como ser" ... Cansei de toda essa ladainha, não vou mais maquiar, e está decidido! O que me faz ser eu, são as diferenças e aceitações que carrego comigo. Sozinha, resolvida, lésbica, atriz, jovem, e orgulhosa de mim mesma. Sem visar conforto aos leitores, eu sou desse jeito, e não vou me conter para agradar à ninguém. Sejam bem-vindos ao que eu sou!
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