E pra sentir.
E eu não sinto.
A mão foi aberta
E eu fui embora
Penas são pra voar
Bati as asas
E fui embora
Pra casa
Que não existe
Que não fica
E que não pára.
Fui pra casa que me fiz
Pra casa que nunca se fecha
Fui voar para a liberdade
Para a casa de portas
E janelas
Abertas
Para a casa que não prende
Mas abriga
Para a casa de ficar
E de partir
Para a casa de abraçar
E de deixar ir.
Para a morada de mim.
Que parte e me segue,
Para todos os momentos
Cheia de inícios e fins,
Cheia de chegadas,
Permanências e partidas.
Cheia de sentimentos,
De silêncios e de calmarias.
Ingrid Nogueira.
08_04_2021
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