Hoje atinei a escrever,
parece que não vou parar de até que
lhe escreva com amor,
até lhe escrever alguma carta,
escrita sob a forma de poema.
Não irei parar até que fale
com você, com a flor que és,
com a própria delicadeza que
carregas em si.
Virei hoje,
escravo das letras,
da minha mente,
da minha mão,
do grafite que me colore os traços a que chamo letras,
e da cina que me impôs sua cor, Arabela.
Théo.
Resolvi causar certos desconfortos que até ontem eu evitei... A sociedade sempre me impôs regras de "como me portar", "como ser" ... Cansei de toda essa ladainha, não vou mais maquiar, e está decidido! O que me faz ser eu, são as diferenças e aceitações que carrego comigo. Sozinha, resolvida, lésbica, atriz, jovem, e orgulhosa de mim mesma. Sem visar conforto aos leitores, eu sou desse jeito, e não vou me conter para agradar à ninguém. Sejam bem-vindos ao que eu sou!
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