Perdoe-me, devo ainda
aprender sobre as palavras,
saber quando não falar
ou mesmo o que dizer.
Saber comoo ser ouvido,
mesmo quando não falo.
E também o quanto são definitivas,
o tanto que se pode arruinar,
pelo simples fato de as proclamar,
logo elas, que na maior parte do tempo
me parecem inofensivas.
Mas agora vou me calar,
me limitar à tantas delas por dia,
que é pra não desperdiçar as
oportunidades de poupar algumas pessoas
de certas grosseirias.
Principalmente à você,
minha delicada flor de beira de rio,
à você, dedico as mais belas,
as mais doces, as mais gentis,
para que comigo não te entristeçais.
E quando nos beijarmos,
trocaremos palavras belas,
peequenas gentilezas,
e doces delicadezas que
nos farão eternos apaixonados,
sem nos separar,
não nos corpos, mas nas almas.
Para que laços fortes e
duradouros se formem entre nós,
os votos sairão, todos,
de-dentro de cada um de nós,
para que acima de tudo,
seja verdadeiro.
Não precisa formalizar se não quizer,
seremmos apenas você, eu
e alguns amigos (os mais próximos),
que é para testemunhar
a graciosidade, o carinho e
o amor presentes em nós.
Sim, pedi sua mão,
para que sejamos nossos
pelo resto do sempre que ainda nos sobra.
Gastarei o tempo que for necessário
para que possa escolhê-las bem,
de forma que não te agrida,
sem magoá-la, para que de tristeza
nunca te veja a chorar.
. Théo.
Resolvi causar certos desconfortos que até ontem eu evitei... A sociedade sempre me impôs regras de "como me portar", "como ser" ... Cansei de toda essa ladainha, não vou mais maquiar, e está decidido! O que me faz ser eu, são as diferenças e aceitações que carrego comigo. Sozinha, resolvida, lésbica, atriz, jovem, e orgulhosa de mim mesma. Sem visar conforto aos leitores, eu sou desse jeito, e não vou me conter para agradar à ninguém. Sejam bem-vindos ao que eu sou!
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