Fizeste nascer o pior de mim;
acordaste algo que nem eu conhecia;
e gostei do que você me fez.
Mas agora vai embora, assim, sem
dizer o porquê,
sem ao menos saber para onde,
ou que caminho vais tomar.
Nos últimos anos estive me dedicando
de todo à isso, ao que sentia.
Era a única coisa que desejava,
mas já não me importo em destruir
o que agora acabei de erguer.
Eu não vou implorar para que fique,
mas não vou fazer suas malas.
Agora estou saindo por aí,
quando voltar, espero não ter
vestígios do que entre nós houve.
Trarei alguém para bagunçar a cama,
seu quarto a nossa casa;
para deixar um cheiro de suor novo,
uma nova sensação, lembranças novas,
para deixar tudo aqui livre de você,
livre do nós que acreditei existir.
Quando sair, pode levar a sua nave espacial
que escondi na garagem.
E não esqueça sua louça suja na pia,
ou ficará lá até você voltar.
Não volte tarde, Meu Bem!
P.S.: Cuide da sua Amnésia.
Théo.
Resolvi causar certos desconfortos que até ontem eu evitei... A sociedade sempre me impôs regras de "como me portar", "como ser" ... Cansei de toda essa ladainha, não vou mais maquiar, e está decidido! O que me faz ser eu, são as diferenças e aceitações que carrego comigo. Sozinha, resolvida, lésbica, atriz, jovem, e orgulhosa de mim mesma. Sem visar conforto aos leitores, eu sou desse jeito, e não vou me conter para agradar à ninguém. Sejam bem-vindos ao que eu sou!
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