Eu escrevi sobre ela,
mas não vou publicar.
Ela já é pública demais,
carismática demais,
talentosa demais...
Não vou contar
pro mundo que
a gente tinha um
amor (que só existia
na minha cabeça)
Sou parte, em ruínas,
do passado dela,
de uma parte
da qual ela fez
questão de esquecer...
Ela é reticências,
e de se conter,
não faz mais questão.
Livro aberto (de páginas
arrancadas),
sorriso completo (escasso
de alegrias),
um universo (vazio)
de liberdade (limitada)...
Contraditória de natureza,
sangue quente e
suor frio...
Rastejante,
de grande estatura,
veloz e de riso lento...
e o tempo que para
quando você sorri...
Criatura farta,
de brilhos exaustos,
e teimosia lenta...
Filha de Poesia,
me deixa terminar de
te criar...
Carinho é o que
não vai faltar...
Pena que você é
mundana,
viajadora do
"por aí"...
Ingrid Nogueira.
Resolvi causar certos desconfortos que até ontem eu evitei... A sociedade sempre me impôs regras de "como me portar", "como ser" ... Cansei de toda essa ladainha, não vou mais maquiar, e está decidido! O que me faz ser eu, são as diferenças e aceitações que carrego comigo. Sozinha, resolvida, lésbica, atriz, jovem, e orgulhosa de mim mesma. Sem visar conforto aos leitores, eu sou desse jeito, e não vou me conter para agradar à ninguém. Sejam bem-vindos ao que eu sou!
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