Não só a dos exercícios repetitivos e dolorosos,
Quero a cãibra do exercício repetitivo do amor.
Sempre me foi uma dor prazerosa,
mesmo que somente a muscular.
Depois, quando provei o seu tanto amar,
VICIEI-ME EM DOER-TE EM MIM.
Amo aquela cãibra emocional
que às vezes dá no músculo principal pulsante,
e dá de tanto amar...
Cãibra sim, de amor.
É que às vezes me canso de amar,
tem aquele cansaço de me esforçar,
mas a que eu gosto mesmo,
é aquela que dá depois da acelerada forte e repentina,
Depois de um abraço adiado há tanto tempo,
Depois de tanto tempo sem te ver,
sem sentir a sua pulsação junto à minha.
Aquela que dá sempre que ouço a sua voz,
essa sua risada gostosa...
Depois de ver o teu sorriso largo, moleque...
E até mesmo depois de ver que chegou uma mensagem sua,
mesmo sem eu nem tê-la lido ainda,
o meu problema é com você, e é todo meu.
O meu amor é por você e ainda assim é todo meu.
Gosto da fadiga,
da cãibra do desejo que só você me causa.
Ingrid Nogueira.
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