sexta-feira, 18 de março de 2016

Subjetividade paga

Eu queria ser o risco,
Ou o MOTIVO dele
Impregnado na sua pele...
Subjetividade paga.

Sobre seu jeito particular de se marcar...
Seus rabiscos que ninguém além dela própria compreende,
Seriam sonhos alcançados ou pessoas a quem amou,

ou flores não dadas...?
Mas só o que eu sei é que nela existe um mistério
que eu sempre quis desvendar,
sem ainda ter sido permitida, me permito eu,
criar suas possibilidades, 
que por tantos momentos são também minhas...
E é tão incomum, que me atrai a atenção,
me prende em si, na liberdade que carregas,
por ser essência pura se espalhando pelo ar,
e pelo meu olfato tanto agradar...
É que tudo em você é tão livre,
e me encanta a autenticidade de que tanto se importa,
mesmo que te seja natural...
Por que me permitiria o Cosmos te conhecer senão
para me fazer pairar com tanta
delicadeza sutil de menina moleca que carrega e que a faz tão mulher...
Só por se pertencer tanto, é que a quero pra mim...
Por que acima de tudo o que eu disse,
ela é a única exceção...


Ingrid Nogueira.

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