E você, com suas mãos safadas,
brincava com meu corpo,
como se já não tivesse mais
um compromisso.
Dançávamos com nossas mãos
como se já não houvesse um
mundo inteiro lá fora.
E quando fomos embora,
senti ainda como se não
tivéssemos acabado aquele
nosso ritual.
Esse nosso ritual de desejos
e traições, que nos faz morrer e
novamente nos dá vida.
Fizemos desenhos com nossas
sombras entrelaçadas,
viramos em nós,
obras de arte.
Obras de tal esplendor,
tão escandalizante aos olhos
dessa nossa sociedade,
que é uma verdadeira
pena que apenas nós a apreciemos.
Théo.
Resolvi causar certos desconfortos que até ontem eu evitei... A sociedade sempre me impôs regras de "como me portar", "como ser" ... Cansei de toda essa ladainha, não vou mais maquiar, e está decidido! O que me faz ser eu, são as diferenças e aceitações que carrego comigo. Sozinha, resolvida, lésbica, atriz, jovem, e orgulhosa de mim mesma. Sem visar conforto aos leitores, eu sou desse jeito, e não vou me conter para agradar à ninguém. Sejam bem-vindos ao que eu sou!
Nenhum comentário :
Postar um comentário