Ela achou estranho,
tudo ficou calmo de repente,
agora tudo estava quieto,
e não havia explicação.
Não haviam viajado,
nem saído, nem se mudado,
nenhum deles.
Foi ela quem os calou
e não tinha tomado consciência
sobre tal fato,
não ainda.
E como Penélope de Ulisses,
tinha agora a atenção,
o poder sobre todos eles.
Como Penélope ainda,
estava a espera dele,
que ainda não tomara ali seu lugar.
Era ele diferente de tudo,
Penélope esperava seu Ulisses
a quem já conhecia,
mas ela aguardava algo em que acreditava.
Não um alguém,
mas o sentimento que lhe
desembaralharia o pensamento.
Amor era como o chamavam.
Pela sua ingenuidade,
por tal inocência de tão pouca idade
e puros pensamentos,
ainda não experimentara o
que é o amor.
E com ele sonhava por
todas as noites.
Acreditava em palavras
enganosas de donzelas antes
dela já apaixonadas.
Pouco conhecia ela sobre
a outra face do amor,
sobre a face de quem sofre,
de quem ruiu por amor.
Quando finalmente ele chegou,
foi apontando e praguejando pelos outros,
foi por ela acreditado.
Depois de se instalar,
troxe como uma ventania o caos,
e finalmente certo momento que
há tempos era do que ela precisava....
AMOU!
Théo.
Resolvi causar certos desconfortos que até ontem eu evitei... A sociedade sempre me impôs regras de "como me portar", "como ser" ... Cansei de toda essa ladainha, não vou mais maquiar, e está decidido! O que me faz ser eu, são as diferenças e aceitações que carrego comigo. Sozinha, resolvida, lésbica, atriz, jovem, e orgulhosa de mim mesma. Sem visar conforto aos leitores, eu sou desse jeito, e não vou me conter para agradar à ninguém. Sejam bem-vindos ao que eu sou!
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