domingo, 2 de novembro de 2014

 Escrevia-te no escuro,
para que ninguém me
pudesse ter acesso.

 Escrevia-te na minha cama,
e todos viam-me
prazerozamente sonhando.

 Escrevia-te canções
e na minha pauta
a tinta se descoloria.

 Escrevia-te e era
docemente aceito...

 Foi quando o Sol
se animou,
tocou minha pele
e tudo se acabou,
        ACORDEI.


                            Théo.                

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