segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Sobre perder pro pôker

Nunca joguei esse jogo,
Consequentemente nunca o perdi...
Mas a ironia,
É que mesmo sem contatos,
Ele ainda ganhou de mim.

Não me lembro de como eu entrei nessa,
Só sei que perdi aqui... Fui trocada,
O deram preferência,
Me permiti deixar nas mãos daquela jogadora,
E me cortei com aquela carta de papel...

A culpa não foi do jogo,
Nem das estrelas...
Foi culpa minha,
De não ter enxergado as prioridades,
As importâncias...

Eu era ficha na mesa,
Pena que já era dívida
Antes mesmo de começar o jogo...

Rodada inválida,
Roleta quebrada
Cassino veio à baixo
Já disse que coração não é casa de jogatina...
Amor não é jogo de azar...

Azar eu tive de encontrar e me apaixonar por você...
Vai lá na fabricação
E devolve seu 'PIRLIMPIMPIM'
Você não merece,
Não sabe fazer bom uso dele...

Vai acabar por se queimar,
Porque eu sou lenha seca,
Não tenho medo de fogo
Risco logo o fósforo,
Banhada de álcool...

E me livro da coceira,
Do cupim em que
Você se transformou...

Não coma minhas esperanças
Não sou moeda de troca
Não me aposte
Não aposte em mim...

Eu dou azar
Eu sou azar...
Atraio e danço com ele...
Que falando em você,
Tem sido o melhor par...



           Ingrid Nogueira.




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