Meu pequeno lírio,
que me fez sorrir e
que me fez chorar.
Aquela delicada flor,
ela que sempre esteve ali,
não olhando nunca o que
de ruim acontecia em volta de si.
E agora, a luz de uma vela,
já derretendo, vejo todos
os instantes que passamos juntos...
me torturando a lembrar
de cada momentos nosso,
todos os risos e brigas
qualquer não-se-falar.
Tentando agora me dar uma chance
de chorar por uma última vez,
a chance de viver coisas novas
e deixar que flores novas enfeitem
meu jardim, como sugeria que eu fizesse.
O pior é ter que fingir que nada
está acontecendo,
que está tudo muito bem.
Tudo naqueles nosso dias,
carregado de sentidos mas ainda assim,
tudo muito delicado.
Théo.
Resolvi causar certos desconfortos que até ontem eu evitei... A sociedade sempre me impôs regras de "como me portar", "como ser" ... Cansei de toda essa ladainha, não vou mais maquiar, e está decidido! O que me faz ser eu, são as diferenças e aceitações que carrego comigo. Sozinha, resolvida, lésbica, atriz, jovem, e orgulhosa de mim mesma. Sem visar conforto aos leitores, eu sou desse jeito, e não vou me conter para agradar à ninguém. Sejam bem-vindos ao que eu sou!
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