segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Paris

 Que é que querias fazer comigo?
 Me fizestes provar muitas coisas
das quais alimentavas curiosidade e medo;
mostras-te-me o mundo lindo,
de uma forma sem igual;
me deixou me aproximar e me apaixonar,
escreves-te-me poemas, dedicas-te-me músicas,
revolucionaste o amor em mim.


 Me fez calar, me beijou,
e depois ficou diferente...
parecias distante.

 Foi então que percebi o
não seres para mim.

 Foi aí, quando esqueci,
depois de muito chorar,
que descobriste me amar.

 Quando desisti de olhar para os céus
e esperar que brilhasses diferente,
como antes brilhavas só para mim.

 Percebi que não eras Lua,
e nem estrela,
foi quando olhei na fonte,
em Paris, e lá estavas.
 Uma moeda, de libras esterlinas,
que um estranho havia jogado,
trocando-te por um desejo.

 Já não és a única, nem
tão divina para mim.

 Quando acordei, haviam passado-se
dias, que fiquei a te esperar,
a vida continuou lá fora e eu parado
ali...

 Estrela-cadente que fostes,
já não brilhas mais.

 Loucura, resume aqueles
momentos, só meus.

 Não nossos,
pois estive ali, com você,
e estiveste vaga de alma,
em outro lugar,
ainda do meu lado.


                                                Théo.                        

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