Que é que querias fazer comigo?
Me fizestes provar muitas coisas
das quais alimentavas curiosidade e medo;
mostras-te-me o mundo lindo,
de uma forma sem igual;
me deixou me aproximar e me apaixonar,
escreves-te-me poemas, dedicas-te-me músicas,
revolucionaste o amor em mim.
Me fez calar, me beijou,
e depois ficou diferente...
parecias distante.
Foi então que percebi o
não seres para mim.
Foi aí, quando esqueci,
depois de muito chorar,
que descobriste me amar.
Quando desisti de olhar para os céus
e esperar que brilhasses diferente,
como antes brilhavas só para mim.
Percebi que não eras Lua,
e nem estrela,
foi quando olhei na fonte,
em Paris, e lá estavas.
Uma moeda, de libras esterlinas,
que um estranho havia jogado,
trocando-te por um desejo.
Já não és a única, nem
tão divina para mim.
Quando acordei, haviam passado-se
dias, que fiquei a te esperar,
a vida continuou lá fora e eu parado
ali...
Estrela-cadente que fostes,
já não brilhas mais.
Loucura, resume aqueles
momentos, só meus.
Não nossos,
pois estive ali, com você,
e estiveste vaga de alma,
em outro lugar,
ainda do meu lado.
Théo.
Resolvi causar certos desconfortos que até ontem eu evitei... A sociedade sempre me impôs regras de "como me portar", "como ser" ... Cansei de toda essa ladainha, não vou mais maquiar, e está decidido! O que me faz ser eu, são as diferenças e aceitações que carrego comigo. Sozinha, resolvida, lésbica, atriz, jovem, e orgulhosa de mim mesma. Sem visar conforto aos leitores, eu sou desse jeito, e não vou me conter para agradar à ninguém. Sejam bem-vindos ao que eu sou!
Nenhum comentário :
Postar um comentário