Onde estás agora, flor negra?
A flor que me espetou a mão,
e me encantou com tal ardor?
Fazes um desenho de minha face,
aquela bela cena que eternizaste
na memória e só agora revelaste-me.
Flor, de onde nasceste, já
não saem tão belos brotos,
nem tão prazerosa serenidade.
Onde está agora, que
preciso do seu abraço,
e do seu carinho?
És a única capaz de , agora,
acalmar em mim minh'alma,
tu, flor sem espécie,
de aveludadas pétalas,
de perfume sublime.
És a flor mais rara,
outrora foste meu presente,
minha joia...
Quem dera estivesse aqui,
para meu lamento ouvir,
para que meu amor possa sentir...
Majestosa flor, de
misterioso olhar,
carinho mútuo eu perdi,
e já não sei como recuperar,
mas agora me resta, triste,
lamentar...
Théo.
Resolvi causar certos desconfortos que até ontem eu evitei... A sociedade sempre me impôs regras de "como me portar", "como ser" ... Cansei de toda essa ladainha, não vou mais maquiar, e está decidido! O que me faz ser eu, são as diferenças e aceitações que carrego comigo. Sozinha, resolvida, lésbica, atriz, jovem, e orgulhosa de mim mesma. Sem visar conforto aos leitores, eu sou desse jeito, e não vou me conter para agradar à ninguém. Sejam bem-vindos ao que eu sou!
Nenhum comentário :
Postar um comentário