sexta-feira, 5 de setembro de 2014

 Onde estás agora, flor negra?
A flor que me espetou a mão,
e me encantou com tal ardor?

 Fazes um desenho de minha face,
aquela bela cena que eternizaste
na memória e só agora revelaste-me.

 Flor, de onde nasceste, já
não saem tão belos brotos,
nem tão prazerosa serenidade.

 Onde está agora, que
preciso do seu abraço,
e do seu carinho?

 És a única capaz de , agora,
acalmar em mim minh'alma,
tu, flor sem espécie,
de aveludadas pétalas,
de perfume sublime.

 És a flor mais rara,
outrora foste meu presente,
minha joia...

 Quem dera estivesse aqui,
para meu lamento ouvir,
para que meu amor possa sentir...

 Majestosa flor, de
misterioso olhar,
carinho mútuo eu perdi,
e já não sei como recuperar,
mas agora me resta, triste,
lamentar...

                                                                         Théo.                        

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