sexta-feira, 5 de setembro de 2014

 Hoje o próprio dia carrega
um ar de nostalgia,
em todos os detalhes.

 Todas as músicas, cores,
cheiros e sabores.
Tudo aquilo me lembrava nós dois,
me fazia recordar as vezes em que
eu fugia ou mentia pra te ver,
que me atrasava para chegar em casa...
E tudo só pra ver você.

 Ingênuo eu,
que me prejudiquei e me dediquei a você,
á estar ao seu lado,
sem ver que o bem que queria pra nós,
apenas eu o queria.

 Foi bom, mas agora já não
me apetece a lembrança,
quero deixar guardado, bem no fundo,
dentro do porão escuro, que é onde
escondo o que vivi e não me fez bem,
todas as lições desse tipo,
tudo o que me fez chorar.

 Essa saudade de você, como todas as outras
que senti, mandei ir-se embora e sem demora
do meu coração.

                                                       Théo.

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