quinta-feira, 17 de março de 2016

Escultura dos espíritos

Índio de pele clara,
de olhos de mata, de pele marcada...
Escrita de espírito,
índio-homem-branco,
livre, curumim sábio,
espírito selvagem,
de liberdade que não se deve ameaçar...
Não sei do toque, nem da voz,
não sei da hospitalidade do peito,
só sei dos olhos que possui,
olhos cor de mata, menta fresca,
sei de como fala comigo,
e de como seria capaz de
me fazer deixar levar,
por cada pausa entre suas frases...
Rodeado de azul,
carrega no peito um universo infinito,
que me intriga a desbravar...
Obtentor das palavras que profiro,
mesmo antes de eu as pensar,
voz muda, olhar misterioso,
vulgo Bruno.

Sobre Bruno...

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